Primeiramente, eu não contaria a ninguém, não gostaria de que as pessoas "sofressem" ou fingissem, não, além de ser algo extremamente difícil de se dizer a alguém: "Eu vou morrer amanhã".
Acho que eu faria de tudo para ver as pessoas que eu amo, felizes, por que eu adoro ver pessoas felizes e satisfeitas, e me asseguraria de tudo permanecerá bem.
Esse é o lado ruim da vida, a morte. É lógico que todo mundo vai morrer, mais a perda é difícil. Como será acordar e não ver mais a pessoa que ama ao lado? Não ter mais a mãe , a irmã, ou algum amor? Por isso, eu ficaria feliz se não tivesse nenhum amor, pois eu não levaria dor a alguém, ficaria feliz por não ter filhos, pois assim eles não cresceriam sem mãe. Mais, deve ser perturbador, dormir e não saber se vai acordar no dia seguinte, não saber se viverá para ter filhos, amar, viver!
Isso é tão estranho que me divide, aproveitar ou não o tempo que resta. Mas, que tempo? não sabemos quanto tempo resta. E mesmo assim as pessoas não aproveitam suas vidas, elas vivem para o sistema, alimentadas e criadas por ele.
Por mais que eu saiba que eu não tenho uma doença sem cura, eu não aproveito minha vid. Não leio o que quero, não faço o que quero, não digo o que quero; seja por medo, por vergonha, ou por respeito. Portanto se eu morresse amanhã, morreria sem realizar os meu desejos, sem experimentar coisas, sem viver!
Esta intensa reflexão, me lembrou muitos episódios relacionados ao título desse "texto". episódios que talvez um dia eu escreva aqui. São episódios que são os motivos pela minha repulsão à cemitérios e enterros.
Quem sabe um dia... será que chegará?