Leitor, meu querido,
se lembra daquela semente,
feinha, toda marcada,
que um dia eu plantei?
Pois bem, meu leitor,
sinto uma grande felicidade, hoje,
pois senti alguma flor nascer:
pequena, da cor azul,
esta flor está se formando em mim!
Eu sei que é muito cedo ainda,
para que eu possa dizer, ao certo,
o quanto eu confio nela!
Fato é que, ao sentir o florescimento,
as pequenas pétalas me cobriram,
em grande gesto de proteção!
Eu fiz apenas minha obrigação:
cuidar do que me foi dado;
hoje, sinto os primeiros frutos nascerem…
e deixo meu coração se guiar
por essa semente da amizade.
Eu sei como lhe dói confiar,
pois eu conheço seu passado terrível;
com o tempo, e muito cuidar,
mostrar-lhe-ei meu bom ser,
dar-lhe-ei todas as provas necessárias
para que sempre confie em mim.
Eu sou um jovem jardineiros, eu sei,
mas de uma coisinha eu tenho certeza:
eu aprendi que, com sentimentos,
eu não posso lidar, que tudo tem seu tempo!
Apenas digo uma coisa, rosa:
o que estou te dando, em pouco tempo,
é a prova de que confio que, seus espinhos,
jamais ferirão meu coração.
Sei como é duro ser uma rosa, ter espinhos,
eu só quero que estes sejam saudáveis,
e que meus gestos de confiança
façam com que você se abra,
mantendo a confiança, a mim dada,
ao doar-me, um dia destes,
uma semente tão linda,
que cada dia mais vinga,
formando a amizade
que meus sentimentos apontam!
(Pier Francesco de Maria)
Ps: Este poema é um presente que recebi de um grande e novo amigo, Pier Francesco De Maria... Obrigada! *-*
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