Depois de muita pressa, pegou suas coisas e juntas, e as quatro mulheres saíram por aquela manhã. Ela sinceramente não esperava aquela escuridão, aquele negro céu, daquela bela cidade. O observador que as visse, imaginaria um fuga, mas não, não era uma fuga, bem, na verdade, estavam indo para onde deveriam fugir. Ao sair da casa, a primeira coisa que fez, foi olhar o céu, novamente, não imaginava o que veria, porém, o que viu, lhe tirou o fôlego. Não era apenas um céu estrelado. Era um céu especialmente estrelado, onde as estrelas se destacavam, pela falta de iluminação da cidade naquele momento. Uma força a fazia querer parar, e ficar eternamente olhando para aquela beleza da natureza, mas sua avó insistia em apressá-la, mas ela andava e olhava para o céu, queria guardar aquele céu para si, dentro de si, para sempre lembrar de sua imensidão, de sua intensidade e grandeza. Alguns passos afrente alguém disse, "Olha a lua, que linda!", ela olhou pro céu, à procura da lua, mas a viu logo a frente, aquela lua minguante, nítida, bela, e extremamente fascinante. Aquela visão, foi o maior presente que nossa personagem poderia ter ganho naquele dia. Aquele céu, que lhe dizia palavras doces e fortes, que lhe dava força, e confiança, dava esperança. Aquela lua, parecia seu interior, meio cheio, meio vazio, mas ainda estava cheio, cheio de luz, de vida. Os assuntos decorridos depois, diziam sobre o famoso "Cruzeiro do Sul" e outro assuntos que não interessa a mim, nem ao leitor. O que importa, é que aquele céu, naquela manhã, foi o mais lindo e esperançoso céu que a natureza pôde dar a nossa personagem. Lhe indicou, que a vida sempre nos dá motivos para seguir em frente, com o apoio de uma lua e de um céu.
Um comentário:
Aquele momento, guardado pelo destino em que te conheci, formou aquele céu, aquela lua. Esse encanto que é voce. Esse homem de caráter imenso.
Te sdoro
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