sexta-feira, 8 de julho de 2011

Na solidão da escuridão....

Ela desceu do ônibus naquela tarde meio atordoada, meio angustiada, com vontade de sumir, de não chegar em casa, de não enfrentar o que viria pela frente, se realmente acontecesse, não gostaria de enfrentar.... caminhou pela rua, pensando, pensando em quem estava se tornando... desceu, virou a rua, subiu, caminhou... chegou na  esquina de casa.O vizinho estva cortando os galhos de ma árvore velha. Quando passou por baixo do gigantesco galho que estava send contado, desejou desesperadamente que esse único galho caísse sobre sua cabeça e pusesse fim à sua angústia e sofrimento. Alguns passos adiante, o galho caiu atrás de si, por um triz. Dias depois, ao cozinhar cortando cebola, desejou que aquela faca, com sua lâmina afiada desejou que esse metal, frio, extremamente cortante, cortasse diametralmente seus dedos, mas feliz ou infelizmente a lâmina cortou apenas a cebola e alguns alimentos a mais. Mais alguns dias a frente, ao entrar no local de estudos, perante à angústia que a alimentava e a corroesse dia-a-dia. Entrou, passou pela porta, e nesse instante, ouvi brulhos semelhante as tiros. Desejou que aquele barulho realmente fosse balas saídas de uma arma, que ultrapassasse todos os muros, barreiras, e que chegasse ao seu peito com se acabassem de sair da arma. Sentiu que enlouquecera. Buscava desesperadamente algo de bom, algo que a salvasse, que a fizesse sentir algo de bom dentro de si novamente. Buscou à fé. Buscou ao livros. Buscou tudo. Num ultimo dia, numa festa em sua casa, ao seu fim, um barulho semelhante foi ouvido. Na solidão da  noite, ela a Lua e os sons,  semelhante a tiros. Depois, silêncio....




Um pensamento, uma luz...  


no fim, os barulhos foram só de estouros das bexigas penduradas. 
Os resquícios das bexigas ficaram sob o chão. E ela vi, novamente, naquele resto de bexiga, a luz para sua consciência.